quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Paul Verlaine

Canção do outono

Os soluços graves
dos vilolinos suaves
do outono
ferem a minha alma
num langor de calma
e sono.

Sufocado em ânsia
Aí,quando à distância
soa a hora,
meu peito magnado
relembra o passado
e chora.

Daqui,da li,
pelo vento em atropelo
seguido.
vou de porta em porta
como a folha morta
batido...

Nenhum comentário: